O orçamento do Sport Lisboa e Benfica para a época 2025/26 foi chumbado este sábado, em Assembleia-Geral realizada no Pavilhão n.º 2 da Luz, com 73,8% dos votos a rejeitarem o documento proposto pela direção encarnada, liderada por Rui Costa.
A deliberação sobre o orçamento ordinário de exploração, o orçamento de investimentos e o plano de atividades da próxima temporada era o único ponto da ordem de trabalhos, mas a reunião magna ficou marcada por várias intervenções críticas à atual liderança do clube.
Entre as vozes mais ativas estiveram João Noronha Lopes, João Diogo Manteigas, Martim Mayer e Cristóvão Carvalho — quatro nomes que já assumiram intenção de concorrer à presidência do Benfica —, que aproveitaram o chumbo do orçamento para reforçar o descontentamento crescente entre os sócios em relação à gestão de Rui Costa.
No arranque da Assembleia-Geral, o atual presidente remeteu uma decisão sobre uma possível recandidatura à presidência para depois do Mundial de Clubes, competição que o Benfica vai disputar este verão nos Estados Unidos.
O chumbo do orçamento representa um sinal claro de tensão interna e abre um período de instabilidade na Luz, com as eleições agendadas para outubro e o futuro da direção em aberto.