Marcelo Rebelo de Sousa diz que nunca viu a Seleção “tão feliz” e conta pormenor curioso dos festejos em Munique

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou hoje que os festejos da conquista da Liga das Nações por Portugal foram superiores aos do Euro2016, garantindo que nunca viu a seleção tão feliz.

“Foi uma festa rija, eles estavam muito felizes, eu nunca vi a seleção tão feliz como talvez no Euro em Paris, mas eu acho que até bateu Paris, porque era a confirmação contra tudo e contra todos que nós fizemos uma coisa oposta dos espanhóis. Os espanhóis acabaram com a equipa antiga e fizeram uma equipa só de jovens, nós misturámos várias gerações, uma, duas, três, agora já vai para a quarta geração”, referiu.

Essa diferença de idades mostrou ao Presidente da República algo que nunca tinha visto, os jogadores mais jovens a pedir autógrafos aos mais velhos.

“O que eu achei emocionante é que eles levavam camisolas da seleção e os mais novos pediam aos mais velhos para assinarem. Nunca tinha visto. Eles diziam que era para ficar como recordação e que não sabiam se voltavam à seleção. Nunca tinha visto. Normalmente são as pessoas a pedir à seleção, não a seleção a pedir à seleção.”

Marcelo Rebelo de Sousa falava aos jornalistas após ter presidido em Lagos, no distrito de Faro, à cerimónia do hastear da bandeira nacional, primeiro ponto do programa das Comemorações do Dia de Portugal.

“Eu falei aos jogadores e lembrei realmente as finais em que tinham estado. Já são poucos a conhecerem as finais todas, os mais velhos são muito poucos, mas estava lá o Pepe, estavam outros antigos, mas eu recordei o Euro2016, recordei o Porto em 2019 [Liga das Nações] e agora esta grande aventura e duas grandes vitórias contra a Alemanha e contra a Espanha, duas boas equipas e a Espanha uma equipa excecional”, assumiu.

Marcelo Rebelo de Sousa salientou ainda a felicidade de Cristiano Ronaldo, do selecionador Roberto Martínez e do presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Pedro Proença, considerando que “foi um grande momento”.

A seleção portuguesa conquistou no domingo pela segunda vez a Liga das Nações, ao bater na final a Espanha por 5-3 no desempate por grandes penalidades, após 2-2 no final do tempo regulamentar e prolongamento.

Na decisão por grandes penalidades, Gonçalo Ramos, Vitinha, Bruno Fernandes, Nuno Mendes e Rúben Neves converteram os pontapés que dispuseram, enquanto, do lado espanhol, Morata permitiu a defesa a Diogo Costa.

A Espanha esteve duas vezes em vantagem, com golos de Zubimendi (21 minutos) e Oyarzabal, aos 45, mas Portugal empatou por Nuno Mendes (26) e Cristiano Ronaldo (61).

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