Mundial de clubes: Campeão europeu PSG parte na ‘frente’ para a primeira edição

O Paris Saint-Germain, recente campeão europeu de futebol, parte na ‘frente’ para a primeira edição do novo Mundial de clubes, com 32 equipas, que os Estados Unidos acolhem entre sábado e 13 de julho.

A FIFA substituiu o anterior modelo, apenas para sete clubes – os campeões das confederações e um anfitrião -, por uma competição à imagem do Mundial de seleções, por entre polémica, sobretudo devido a um calendário competitivo já muito preenchido.

Mas, vencidas as oposições, o organismo que superintende o futebol mundial conseguiu mesmo colocar de ‘pé’ a competição, ficando para se perceber qual será a adesão dos adeptos, que, olhando a venda de bilhetes, parece questionável.

Com estádios (12, em 11 locais) mais ou menos vazios, a competição irá arrancar e o PSG, que se sagrou campeão europeu pela primeira vez em 31 de maio, em Munique, com um impressionante 5-0 ao Inter Milão, encabeça a lista de favoritos.

A formação liderada pelo espanhol Luis Enrique, e que conta com os internacionais lusos Nuno Mendes, João Neves, Vitinha e Gonçalo Ramos, é uma das 12 equipas que representa a UEFA, que dificilmente não arrebatará o troféu.

O PSG está acompanhado, entre os ‘big 5’, dos ingleses do Manchester City e do Chelsea (vencedor da Liga Conferência), dos espanhóis do Real Madrid, já com um ‘cheirinho’ da versão 2025/26, e do Atlético de Madrid, dos italianos do Inter e da Juventus e dos alemães do Bayern Munique e do Borussia Dortmund.

Completam a representação europeia dois clubes portugueses, o Benfica e o FC Porto, vencedor da Taça Intercontinental, entre o campeão do ‘velho continente’ e o vencedor da Libertadores, em 1987 e 2004, e os austríacos do Salzburgo.

De fora, também porque cada país não podia ter mais do que um representante, ficaram muitos ‘pesos pesados’, com destaque para o FC Barcelona, campeão de Espanha, o Liverpool, vencedor da Premier League, e o Nápoles, primeiro na Serie A.

Mesmo com baixas, a Europa, que ganhou as últimas edições do Mundial de clubes (desde 2013), no anterior formato, não deverá deixar fugir o troféu, que, entre os restantes, só será um sonho concretizável para os sul-americanos, que são seis.

O Brasil, que teve no Corinthians o último vencedor do anterior Mundial de clubes não Europeu, em 2013, tem quatro representantes, o Palmeiras, de Abel Ferreira, o Botafogo, de Renato Paiva, o Flamengo e o Fluminense, e a Argentina dois, os ‘incontornáveis’ Boca Juniors e River Plate.

A prova conta ainda com um clube da Oceânia, quatro da Ásia, quatro de África e cinco da CONMEBOL, entre eles o anfitrião Inter Miami, que conta no seu conjunto com aquele que para muitos é o melhor da história, o ‘GOAT’, o argentino Lionel Messi.

Em termos de individualidade, e sem a concorrência mediática do português Cristiano Ronaldo, que disse ter recusado propostas para participar, ou do espanhol Lamine Yamal, Messi é a grande figura da prova, ainda que não a ‘possa’ vencer.

Kylian Mbappé e Jude Bellingham, do Real Madrid, Erling Haaland, do Manchester City, Cole Palmer, do Chelsea, Julián Alvarez, do Atlético de Madrid, Harry Kane, do Bayern Munique, Ousmane Dembélé, do PSG, ou Lautaro Martínez, do Inter Milão, são outras das muitas estrelas presentes nos Estados Unidos.

O Mundial de clubes começa com uma fase de grupos, com os dois primeiros de cada um dos oito agrupamentos a seguir para os oitavos de final, que dão início à fase a eliminar, seguindo-se os quartos de fina, as meias-finais e a final, em 13 de julho, no MetLife Stadium, em East Rutherford.

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