O FC Porto abriu o Mundial de Clubes 2025 com um nulo no Metlife Stadium, em Nova Jersey, frente ao Palmeiras de Abel Ferreira, num jogo em que a grande figura da partida foi o guarda-redes azul e branco, Cláudio Ramos, titular na baliza dos dragões face à ausência de Diogo Costa.
O guardião portista brilhou a grande altura, com um punhado de defesas de grande nível, algumas delas quase impossíveis e permitiu ao FC Porto somar um ponto na estreia no Grupo A, numa partida em que também teve as suas oportunidades, mas em que os brasileiros sentirão que estiveram sempre mais perto dos três pontos do que os dragões.
Primeiros minutos de parada e resposta
O encontro começou dividido, com uma bela defesa logo aos dois minutos por parte de Weverton, guarda-redes do Palmeiras. João Mário, solicitado pela direita, entrou na grande área para, de ângulo apertado, rematar para defesa do guardião contrário.
Os primeiros minutos foram então de parada e resposta e logo depois foi o Palmeiras a ameaçar. Erro de Alan Varela, recuperação de bola dos brasileiros em zona perigosa e Estêvão a rematar já dentro da área, em jeito, ligeiramente ao lado.
O encontro seguiu nessa mesma toada e o Palmeiras voltou a surgir mais algumas vezes na grande área azul e branca no quarto de hora inicial, mas a oportunidade seguinte pertenceu ao FC Porto, com o jovem Rodrigo Mora a receber na grande área do ‘verdão’ e a rematar rasteiro, centímetros ao lado.
Palmeiras mais perigoso e Cláudio Ramos a brilhar
O FC Porto voltou a ameaçar na sequência de um livre batido por Fábio Vieira para a grande área do Palmeiras e desviado na direção da própria baliza por Felipe Anderson. Valeu o guarda-redes dos brasileiros a defender para canto e a evitar o autogolo.
Mas, aos poucos, e com o aproximar do intervalo, quem foi crescendo foi o Palmeiras. Ao ponto de ficar muito perto de recolher aos balneários em vantagem.
Aos 42 minutos Estêvão, desmarcado por um grande passe de Rios, surgiu na cara de Cláudio Ramos, mas viu o guardião portista defender para canto. E, em cima do minuto 45, Cláudio Ramos brilhou mesmo a grande altura, com duas fenomenais defesas consecutivas antes de Francisco Moura cortar nova recarga em cima da linha de golo.
Mais do mesmo no segundo tempo
O Palmeiras recolhia então aos balneários na mó de cima e o FC Porto respondeu a abrir o segundo tempo, com Fábio Vieira a testar Weverton e a dar o mote para uns segundos 45 minutos em tudo semelhantes aos primeiros: vários lances de perigo de parte a parte, mas golos nem vê-los.
Zé Pedro, solto de marcação, cabeceou por cima na sequência de um canto aos 53 minutos, mas tal como havia sucedido na primeira parte o Palmeiras foi-se tornando, progressivamente, mais e mais perigoso, voltando a valer ao FC Porto a inspiração de Cláudio Ramos na baliza.
Flaco López, vindo do banco, cabeceou ligeiramente ao lado e aos 72 minutos Cláudio Ramos voltou a brilhar para travar um disparo de Alan, outro homem que Abel Ferreira fez saltar do banco.
Os homens lançados por Martin Anselmi não tiveram o mesmo impacto e aos 84 minutos o Palmeiras ficou, uma vez mais, muito perto de ganhar vantagem, com Murilo a cabecear ao poste.