Tudo para decidir no Jogo 7 na final da NBA: McConnell lidera ‘revolta’ dos Pacers que dizimam OKC e forçam negra

Os Indiana Pacers forçaram quinta-feira um sétimo e decisivo jogo na final dos play-offs da Liga norte-americana de basquetebol (NBA), ao ‘dizimarem’ em casa os Oklahoma City Thunder por ‘enganadores’ 108-91, num muito desequilibrado sexto jogo da final.

A liderarem a série por 3-2, depois de terem estado a perder por 2-1, os Thunder tinham à sua disposição uma ‘championship point’, mas nunca se mostraram à altura do desafio, num jogo que estava terminado após três períodos (90-60).

O facto de Mark Daigneault ter escolhido os suplentes para jogar todo o quarto período esclarece que os OKC desistiram bem cedo do jogo, perante um Pacers que, depois do 34-33, a 8.52 minutos do intervalo, conseguiram um parcial de 56-27, iniciado com um 30-9 até ao final da primeira parte.

A parte final só serviu, assim, para os OKC colocarem um pouco de ‘maquilhagem’ na sua exibição, a lançar dúvidas para a decisão de domingo, em Oklahoma City, no que será a 20.ª final com Jogo 7 – só quatro forasteiros ganharam.

Curiosamente, uma dessas exceções aconteceu na derradeira final resolvida na ‘negra’, quando, em 2016, os Cleveland Cavaliers, de LeBron James, foram vencer ao reduto dos Golden State Warriors, de Stephen Curry, por 93-89.

Para já, os Pacers conseguiram chegar à ‘negra’ e se o maior mérito é coletivo, há, ainda assim, a destacar o base suplente T.J. McConnell, que trouxe do banco uma energia contagiante, e também 12 pontos, nove ressaltos, seis assistências e quatro roubos de bola, em 24.07 minutos.

O também suplente Obi Toppin, com 20 pontos, incluindo quatro ‘triplos’, foi o melhor marcador da equipa, secundado por Andrew Nembhard, com 17, pelo camaronês Pascal Siakam, com 16, mais 13 ressaltos, e Tyrese Haliburton, que sempre jogou, com 14.

Nos forasteiros, Shai Gilgeous-Alexander foi o ‘rei’ dos marcadores, com 21 pontos, mas só conseguiu duas assistências, para oito ‘turnovers’, um recorde de carreira. Jalen Williams adicionou 16 e Isaiah Jones liderou pontualmente o banco, com 11.

A formação de Oklahoma até entrou bem, determinada, a parecer que queria resolver a questão (2-10), mas durou pouco a sua superioridade, pois os Pacers responderam com um parcial de 8-0, para empatarem a 10 e, depois do 10-12, assumiram em definitivo o comando do marcador (13-12).

Os anfitriões chegaram a ter oito pontos de avanço no primeiro período, mas acabaram apenas três à maior (28-25) e os OKC ameaçaram mesmo voltar para a frente no início do segundo quarto, ao colocarem-se a um ponto (34-33).

A partir daí, o jogo mudou por completo: os Pacers, que nunca tinha liderado qualquer jogo da final por mais de 10 pontos, passaram a dominar o embate de forma absoluta e, até ao intervalo, aumentaram o avanço até aos 22 (64-42).

Os comandados de Rick Carlisle continuaram o ‘festival’ no terceiro período e, perante a impotência dos OKC, sem liderança e com grande desacerto nos ‘triplos’ (só marcaram um dos primeiros 16), a diferença ainda cresceu para os 30 (90-60).

Faltavam ainda 12 minutos, mas Daigneault ‘deitou a toalha ao chão’, deixando todos os titulares no banco, com o quarto período a ‘arrastar-se’ já sem qualquer interesse competitivo, até o resultado acabar nuns ‘enganadores’ 108-91.

No domingo, em Oklahoma City, será o tudo ou nada, o segundo título dos OKC, depois do conseguido como Seattle SuperSonics, em 1979, ou o primeiro dos Pacers, que só tinham estado numa final, perdida para os Los Angeles Lakers, em 2000.

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