Portugal arranca presença no seu terceiro EURO Feminino. Como foi a caminhada até à fase final?

A terceira presença consecutiva na fase final de um Campeonato da Europa feminino de futebol foi conseguida sem grandes dificuldades, com Portugal a superiorizar-se quase sempre na fase de qualificação e no play-off.

Para replicar as presenças de 2017, nos Países Baixos, e 2022, em Inglaterra, duas fases finais em que as lusas não foram além da fase de grupos, a seleção comandada por Francisco Neto obteve de ‘rajada’ quatro triunfos seguidos, o primeiro no início de abril de 2024, na receção à Bósnia-Herzegovina (3-0), na abertura do Grupo B3, em que as lusas terminaram com 16 pontos.

Foi em Leiria, no Estádio Dr. Magalhães Pessoa, que se começou a desenhar o percurso desejado, com os golos de Carole Costa, Sliskovic, na própria baliza, e Diana Silva, dias antes de nova vitória, contra a seleção de Malta (2-0), num desafio em que Carole Costa voltou a estar em evidência, mas da marca de penálti, e Ana Capeta, vinda do banco, a ‘selar’ o triunfo.

No final de maio e início de junho do ano passado, seguiram-se dois novos trunfos, face à Irlanda do Norte (4-0), novamente em Leiria, onde Carole Costa, uma vez mais, inaugurou o marcador, da marca do castigo máximo, abrindo caminho para Lúcia Alves bisar e Catarina Amado fazer o ‘gosto ao pé’.

A passagem ao play-off de acesso à 14.ª edição do Europeu feminino foi assegurada à quarta jornada com mais uma vitória sobre aquela seleção, desta vez ‘fora de portas’ e por 2-1.

No estádio Mourneview Park, em Lurgan, as norte-irlandesas até começaram melhor, por culpa do golo assinado por Wade, mas as ‘navegadoras’ impuseram-se e viraram a partida, com tentos de Kika Nazareth e de Andreia Norton.

Os primeiros pontos foram cedidos em 12 julho, já com o acesso aos play-offs garantido, em Zenica, na Bósnia-Herzegovina, onde se verificou uma igualdade sem golos, com um triunfo sobre Malta (3-1), dias depois, a fechar uma qualificação invicta das portuguesas no Grupo B3.

Os remates certeiros de Ana Capeta, Maria Farrugio e Stephanie Ribeiro, que cumpriu a primeira internacionalização, e Jéssica Silva fabricaram a quinta vitória em seis desafios.

Pela terceira vez no Estádio Dr. Magalhães Pessoa, Portugal, que já tinha a primeira ronda do play-off praticamente resolvida, face ao triunfo ‘gordo’ no Azerbaijão (4-1), onde marcaram Ana Capeta, Tatiana Pinto, Diana Gomes e Diana Silva, repetiu a ‘dose’, mas sem sofrer golos.

A equipa lusa voltou a demonstrar a sua superioridade, com um ‘bis’ de Diana Silva e os golos de Dolores Silva, na conversão de uma grande penalidade, e Fátima Pinto.

No final de novembro, aconteceu aquele que foi o maior sobressalto, na segunda ronda do play-off, no qual o desfecho ditou um empate um golo, no Estádio no Dragão, Porto, onde Katerina Svitkova adiantou a República Checa e Kika Nazareth restabeleceu a igualdade, dois golos anotados ainda antes do intervalo.

Só que, na vista a Teplice, um ‘bis’ de Diana Silva, contra um penálti de Katerina Svitkova, permitiu, então, a Portugal assegurar o ‘passaporte’ para Suíça, onde vão medir forças no Grupo B com Espanha, campeã do Mundo, na quinta-feira, Itália, quatro dias depois, em Genebra, e Bélgica, no dia 11, em Sion.

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