Novos ciclos, novos desafios: os treinadores da I Liga 2025/26

Arranca uma nova época na I Liga e, como sempre, o relvado não será o único palco de protagonismo. No banco, uma galeria de treinadores com estilos distintos, percursos variados e ambições à medida dos seus clubes promete agitar o campeonato português. Entre nomes consagrados, apostas arrojadas e projetos de continuidade, a época 2025/26 apresenta um leque técnico que reflete bem a diversidade e a exigência do futebol nacional.

Há quem regresse com a confiança reforçada por boas campanhas passadas, quem assuma agora o comando após períodos interinos ou de transição, e há ainda os estreantes que procuram afirmar-se no principal palco do futebol português. Esta é a radiografia dos 18 treinadores que, a partir de agosto, têm a missão de orientar, inspirar e fazer sonhar milhares de adeptos espalhados por todo o país (e além-fronteiras).

Do Dragão a Alvalade, da Madeira aos Açores, da experiência à irreverência, estes são os homens que abrem a época no banco.

Sporting – Rui Borges

Campeão nacional em título, Rui Borges cumpre a sua primeira época completa no comando dos leões. Ex-treinador do Vitória SC, assumiu os leões em dezembro de 2024 e logo conquistou o título de forma brilhante. Agora, aposta numa consolidação do projeto e numa participação europeia sólida.

Benfica – Bruno Lage

Continuando à frente do bicampeão nacional, Bruno Lage tenta manter a consistência e qualidade tática. Depois de um retorno bem-sucedido em 2024, o treinador aposta na estabilidade do projeto e na aposta em jovens talentos.

FC Porto – Francesco Farioli

Nova era no Dragão: o técnico italiano assume o lugar após a saída de Martín Anselmi, trazendo ideias modernas herdadas de experiências em Nice e Ajax. Tem pela frente a missão de reconquistar o título e devolver identidade ao jogo portista.

Braga – Carlos Vicens

Depois de liderar o SC Braga com sucesso na temporada passada, Vicens continua à frente dos arsenalistas. Formado na escola Guardiola, aposta em um futebol dinâmico e competitivo, com apetências europeias.

Vitória SC – Luís Pinto

Manteve-se à frente do projeto vimaranense e vai buscar maior consistência desportiva. Luís Pinto aposta num modelo equilibrado, capaz de conciliar jogos grandes e estabilização da equipa na tabela.

Famalicão – Hugo Oliveira

Treinador desde a época passada, Hugo Oliveira cimenta a sua posição após passar pela formação e ser adjunto de Marco Silva. O Famalicão espera agora dar outro salto competitivo sob a sua liderança.

Arouca – Vasco Seabra

Já na elite desde a última temporada, o treinador mantém-se no comando e tenta elevar o nível do clube arouquense. Seabra aposta na organização defensiva como base de resultados consistentes.

Rio Ave – Sotiris Silaidopoulos

O técnico grego chega para sustentar o regresso à I Liga do clube de Vila do Conde. Depois de bons resultados nos escalões jovens do Olympiacos, apresenta métodos exigentes e foco na transição.

Gil Vicente – César Peixoto

Continuando em Barcelos, Peixoto pretende dar maior estabilidade ao Gil Vicente, com um futebol ofensivo e aposta na formação local.

Moreirense – Vasco Botelho da Costa

Substituto de Cristiano Bacci, Vasco assume após uma temporada positiva com Rui Borges. O objetivo é consolidar o clube entre os primeiros lugares da zona média da tabela.

Casa Pia – João Pereira

Terminou em 9.º lugar na última época e mantém João Pereira no comando. A técnico apostou num futebol organizado que permitiu tranquilidade à equipa lisboeta.

Estoril Praia – Ian Cathro

O treinador escocês continua com o projeto do Estoril, focado na formação e num futebol dinâmico. Busca resultados consistentes para elevar a ambição do clube.

Estrela da Amadora – José Faria

Repetindo o comando técnico, Faria volta com a missão de manter o clube na divisão superior, fortalecendo a identidade e reforçando a estabilidade defensiva.

Nacional – Tiago Margarido

Após a subida, o técnico da Madeira permanece para tentar garantir a manutenção. Com conhecimento do clube e estabilidade, aposta em crescer em rendimento nesta sua primeira temporada completa.

Santa Clara – Vasco Matos

Depois de uma excelente quinta posição na última temporada, os açorianos mantêm Vasco Matos como treinador. O objetivo passa por surpreender de novo e consolidar-se na zona superior da tabela.

Tondela – Ivo Vieira

Com regressos ao futebol nacional após experiências no estrangeiro, Ivo lidera a equipa recém-promovida com a missão de garantir a permanência forte e um rendimento acima das expectativas.

Alverca – Custódio Castro

Estreante na I Liga, assume o desafio de manter os recém-chegados ao principal escalão. Castro terá de extrair o máximo de um plantel limitado e motivado.

AVS – José Mota

Veterano do futebol português, Mota já terminou a época anterior no comando do AVS e renova a aposta numa abordagem experiente para manter o clube na I Liga.

A I Liga 2025/26 nasce com uma teia técnica heterogénea: presença de continuidade, surgimento de novos desafios e escolhas estratégicas que prometem mexer com a competitividade. Entre títulos, manutenção e surpresas, muitos treinadores entram com objetivamente altos. A estreia está à vista — e o espetáculo também começa no banco.

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