Incerteza no MotoGP: Miguel Oliveira e Jack Miller continuam sem resposta da Yamaha

O futuro de Miguel Oliveira e Jack Miller continua a ser uma incógnita no MotoGP. A chegada de Toprak Razgatlioglu à Prima Pramac, anunciada no início de junho, deixou em suspenso os dois atuais pilotos da equipa satélite da Yamaha, mas, dois meses depois, ainda não há qualquer decisão oficial.

Oliveira tem contrato válido até 2026, mas sujeito a uma cláusula de desempenho que pode ditar a sua saída no final desta época. Já Miller termina o vínculo no final de 2025 e aguarda uma definição que tarda em chegar.

Esta quinta-feira, na antecâmara do Grande Prémio da Hungria, o australiano deixou clara a sua frustração com o prolongar da indefinição: “Todas as hipóteses são válidas. Mas tenho outras opções — fora deste paddock, claro, porque no MotoGP não há lugares disponíveis. Tenho um prazo definido na minha cabeça, mas não vou dizer qual é. Fui mais do que paciente! Se me querem, querem, se não, não querem. É claro e simples”, disparou Miller ao GPOne.

O piloto de 30 anos deixou ainda um aviso: “Quanto mais o tempo passa, mais acho que não querem. Estava ansioso por desenvolver a moto, achava que podia contribuir para um projeto deste tipo. Mas, se não vêem valor, vou mudar para uma coisa diferente.”

Entretanto, Miguel Oliveira mantém silêncio público, mas também aguarda por uma definição rápida que lhe permita preparar com estabilidade a temporada de 2026, seja dentro ou fora do universo Yamaha.

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