Depois da presença no dérbi de Manchester, que levantou especulações no universo benfiquista, João Noronha Lopes regressou esta segunda-feira a Lisboa e fez questão de esclarecer os motivos da viagem.
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“Fomos a Manchester ver o jogo, juntamente com o Nuno Gomes e o Pedro Ferreira. Aproveitámos para ter reuniões e preparar o futuro do Benfica. Não estive com o Bernardo [Silva] nem com o Ruben [Amorim], antes ou depois do jogo”, afirmou o candidato à presidência dos encarnados, à chegada ao Aeroporto Humberto Delgado.
Noronha Lopes reforçou que o essencial está no plano já apresentado aos sócios. “Quero falar de um projeto de futebol para o Benfica. Tem mais de 30 páginas, com organograma e nomes definidos. É isso que deve ser discutido: propostas concretas, filosofia, e a mudança que queremos para o futuro do clube.”
Bernardo Silva como bandeira
O dirigente, que já tinha assumido a ambição de contratar Bernardo Silva em caso de vitória nas eleições de 25 de outubro, reiterou a promessa: “O Bernardo simboliza entrega, dedicação, talento e benfiquismo. Precisamos de pessoas que sabem ganhar. Tudo farei para trazê-lo.”
Sem entrar em polémicas com adversários, Noronha atirou: “Luís Filipe Vieira representa o passado, Rui Costa também. Eu represento o futuro. Não quero lavar roupa suja contra ninguém. O que importa é que todos os benfiquistas apoiem a equipa.”
Mensagem para o presente
O candidato destacou ainda que, até às eleições, o objetivo passa por manter o Benfica competitivo: “Quero estar em primeiro lugar no dia 25 de outubro, só com vitórias na Champions. E com o treinador que estiver — que será Bruno Lage.”
Ao lado, Nuno Gomes, proposto para vice-presidente, afastou comentários sobre um eventual regresso de Ruben Amorim à Luz. “Sou amigo do Ruben, mas ele tem contrato com o Manchester United. Nada mais há a acrescentar. Fomos ver o jogo e tratar do que queremos para o futuro do Benfica.”