A FIFA decidiu alargar o espetro das contribuições a pagar a clubes que cedam jogadores às respetivas seleções nacionais.
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Com efeito, o organismo que rege o futebol mundial vai passar a pagar a todos os clubes, cujos jogadores sejam convocados para os jogos de fase de qualificação para o Campeonato do Mundo, a começar já pelo próximo, a realizar em 2026.
Trata-se de uma alteração à regra vigente até hoje, e que ditava que tais pagamentos só eram feitos a clubes, cujos jogadores chegavam à fase final do Mundial.
Segundo a própria FIFA, o Programa de Benefícios para Clubes (PCB) terá um valor total de 355 milhões de dólares (cerca de 300 milhões de euros), o que constitui um aumento de cerca de 70% em relação à edição anterior.
“Pela primeira vez desde a sua criação, os princípios de distribuição do PCB foram ajustados, permitindo agora que todos os clubes cujos jogadores participem diretamente nos jogos de qualificação para o Campeonato do Mundo ou na fase final do torneio recebam uma parte do fundo de solidariedade. Esta nova abordagem significa que qualquer clube que liberte um jogador para um jogo de qualificação do Campeonato do Mundo da FIFA 26 será agora compensado diretamente, independentemente de o jogador vir ou não a participar na fase final do torneio. Trata-se de um passo adicional no sentido de aumentar a solidariedade e promover uma redistribuição mais justa e inclusiva no futebol de clubes a nível global”, escreve a FIFA.
“A edição reforçada do Programa de Benefícios para Clubes da FIFA para o Campeonato do Mundo de 2026 dá um passo em frente ao reconhecer financeiramente o enorme contributo que tantos clubes e os seus jogadores, em todo o mundo, dão à realização tanto das fases de qualificação como do torneio final”, afirma Gianni Infantino.
