Estoril Open: Nuno Borges ambiciona chegar longe para vencer competição

Nuno Borges, número um nacional e 41.º mundial, está de regresso ao Clube de Ténis do Estoril, onde viveu “bons momentos” em 2022 e deseja, este ano, “poder chegar longe e ganhar” o quadro de singulares do Estoril Open.

O tenista maiato, de 28 anos, vai jogar pela 5.ª o torneio português, este ano convertido em challenger 175, e no palmarés já conta com um título de pares, conquistado ao lado do compatriota e amigo Francisco Cabral, e a presença nos quartos de final, em 2024.

“É sempre uma boa altura do ano, porque relembro os primeiros tempos em que joguei este torneio. Tenho memórias muito felizes, passei aqui bons momentos, não só em singulares, mas principalmente em pares quando ganhei aqui em 2022. Sempre que volto a este clube, a este cenário, com tudo isto montado, relembra-me sempre esses tempos. É sempre um entusiasmo e uma motivação extra, assim como uma pressão acrescida de querer competir bem e jogar o meu melhor ténis”, afirmou Borges à Lusa.

Na 10.ª edição do evento, que em 2026 já tem garantido o regresso ao circuito ATP, o bicampeão do challenger 175 de Phoenix (2023 e 2024) confessa sonhar chegar mais longe na terra batida do Estoril.

“Não posso fazer comparações com Phoenix [challenger 175], apesar de ambos serem challenger. Vou continuar a ver este torneio como antes, da forma como é organizado continua a valer mais que isso. Acaba por ser um quadro muito complicado, talvez parecido aos anos anteriores. Em termos de jogadores de topo, se calhar, tem menos um ou outro, mas é um quadro muito competitivo e recheado de bons jogadores, portanto vai ser difícil alcançar aqui uma vitória. Vou pensar jogo a jogo, mas claro que adorava poder ir longe e ganhar aqui”, confessou.

Como 3.º cabeça de série, Nuno Borges teve ‘bye’ na primeira ronda e só vai a jogo na quinta-feira para disputar uma vaga nos quartos de final com o vencedor do encontro entre o ‘qualifier’ italiano Giulio Zeppieri (334.º ATP) e o húngaro Marton Fucsovic (130.º ATP), agendado para hoje no ‘court’ Cascais.

“É sempre bom contar um ‘bye’ e estar uma ronda à frente. Traz vantagens e desvantagens, mas dá mais uns dias de preparação, se bem que estou à espera de um desafio difícil com quem vier a jogar comigo. Seja o ‘qualifier’ ou o outro [Fucsovics], já vem com mais vitórias que eu. É sempre um desafio jogar com alguém que já vem com um ritmo acrescido dentro do campo que eu ainda não tive, mas vou tentar aproveitar estes dias para me preparar da melhor maneira”, avança o maiato.

Motivado para o desafio da segunda ronda, o tenista do Centro de Alto Rendimento da Federação Portuguesa de Ténis, que já conta com um título ATP no currículo, conquistado há um ano frente a Rafael Nadal no pó de tijolo de Bastad, espera contar com o apoio do público, que “torna o torneio ainda mais especial.”

“É o torneio em Portugal que podemos contar com mais apoio, parecido a uma eliminatória da Taça Davis, apesar de serem competições e ambientes muito diferentes. É sempre bom ter a bancada toda do nosso lado, sem dúvida, faz a diferença e espero que consiga fazer na minha próxima ronda”, acrescentou Nuno Borges.

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