Samu está determinado a continuar de azul e branco. Apesar das frequentes notícias que o colocam na órbita de clubes da Premier League, o avançado espanhol de 21 anos quer permanecer no FC Porto por, pelo menos, mais uma temporada. O carinho dos adeptos, a confiança da estrutura e a estabilidade alcançada desde que trocou o Atlético de Madrid pelo Dragão são fatores decisivos para a sua decisão, apurou A BOLA.
Após temporadas marcadas por empréstimos e incertezas, Samu encontrou finalmente um lugar onde pode crescer como jogador e como homem. A mudança para o Porto trouxe-lhe serenidade e fez dele um dos rostos mais acarinhados pela exigente massa associativa portista, que reconhece no jovem espanhol uma entrega e uma paixão dignas de quem parece ter sido formado no Olival.
A prova de confiança da SAD liderada por André Villas-Boas sensibilizou o jogador. A recente aquisição de mais 15% dos seus direitos económicos ao Atlético de Madrid, por cinco milhões de euros, elevou para 65% a percentagem detida pelos dragões, com a possibilidade de atingir os 80% até junho de 2026. Um investimento que poderá chegar aos 25 milhões de euros, por um atleta cuja cláusula de rescisão é a mais alta do plantel: 100 milhões de euros.
Com 24 golos esta temporada, Samu quer mais. Até ao fim da época, ainda tem pelo menos quatro jogos para marcar a diferença — frente ao Nacional, no adeus ao Dragão na Liga, e depois no Mundial de Clubes, contra Palmeiras, Al Ahly e Inter Miami. A ambição é clara: contribuir com golos e exibições que ajudem o FC Porto a fechar um ano instável com um sorriso.
No dérbi do Bessa, frente ao Boavista, o golo escapou-lhe, mas não passou despercebido o esforço e a entrega do ponta de lança. Sábado, frente ao Nacional, pode ser o momento ideal para deixar mais uma marca no Dragão e reforçar a ideia de que, no FC Porto, Samu é muito mais do que um jogador — é já um símbolo de entrega, identidade e ambição.