A um ano do início do Mundial2026, como estão os favoritos a vencer a prova?

A um ano do início do Campeonato do Mundo de 2026, as seleções candidatas ao título vivem momentos distintos: Brasil e Inglaterra recorreram a técnicos estrangeiros, a Alemanha está com dificuldades para engrenar, Espanha e Argentina apostam na continuidade e a França entra na reta final da era Deschamps. Portugal corre por fora, mas não deixa de ser candidato.

A 23.ª edição do Campeonato do Mundo de futebol realiza-se de 11 de junho a 19 de julho de 2026, no Canadá, Estados Unidos e México, que vão disputar a prova como anfitriões.

Portugal: último oportunidade para CR7

Aos 40 anos, Cristiano Ronaldo continua com faro de golo, como mostrou na fase final da Liga das Nações contra Alemanha (vitória por 2-1), e contra a Espanha na final, quando marcou os seus 137º e 138.º golos em 221 jogos pela seleção portuguesa. CR7 disputou a sua quarta final aos 40 anos, levantou o troféu, o seu terceiro com a camisola de Portugal.

Depois de guiar Portugal na conquista do Euro 2016 e da Liga das Nações em 2019 e 2025, CR7 continua a sonhar com o Campeonato do Mundo, o único grande título que lhe falta no vasto currículo.

Caso consiga tal proeza em 2026, baterá o recorde do ex-guardião italiano Dino Zoff, campeão mundial aos 40 anos, em 1982.

Mas Portugal é muito mais do que Cristiano Ronaldo. A seleção nacional conta com jogadores experientes como Rúben Dias, Bruno Fernandes e Bernardo Silva, e vários, entre eles os quatro que levaram o Paris Saint-Germain a vencer a sua Liga dos Campeões (Nuno Mendes, Vitinha, João Neves e Gonçalo Ramos). Mas há mais talento a surgir na Seleção das Quinas.

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Brasil rende-se a Ancelotti para voltar a ser temido

Com Neymar mais perto de pendurar as chuteiras do que voltar ao seu melhor nível, e com um desempenho discreto nos últimos anos, o Brasil aposta no técnico italiano Carlo Ancelotti para voltar aos trilhos e chegar ao hexacampeonato mundial em 2026.

A Seleção canarinha está a fazer uma campanha irregular no apuramento Sul-Americano e, apesar de ser pouco provável que fique fora do próximo Mundial, o desempenho instável faz de Ancelotti o terceiro selecionador da equipa na competição, depois de Fernando Diniz e Dorival Júnior.

Em todo caso, o Brasil é sempre considerado favorito e se o vitorioso técnico italiano conseguir encaixar peças como Vinícius Júnior, Raphinha, Richarlison e Rodrygo com as novas joias que sempre surgem no país, como Estêvão e Endrick, a Seleção caanrinha pode sonhar em levantar a taça, 24 anos depois.

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Argentina e Messi continuam em alta

Desde o título da Copa América em 2021, a Argentina de Lionel Messi e do técnico Lionel Scaloni não para de vencer, e chega ao Mundial de 2026 como uma das grandes favoritas ao título.

Depois de garantir um lugar na fase final da prova, a cinco jornadas do fim no apuramento sul-americano, Scaloni colocou mãos à obra para rejuvenescer o plantel e iniciar a transição de uma geração histórica que chegará ao fim em 2026.

E, nesse processo, novas joias estão a surgir, como o jovem de 17 anos, Franco Mastantuono, que ao lado de Messi, Julián Álvarez, Alexis MacAllister, Rodrigo de Paul, entre outros, procurará fechar um ciclo vitorioso com mais um título mundial.

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Espanha (e o Mundo) rendido a Lamine Yamal

Sem perder o ADN do período das suas maiores glórias entre 2008 e 2012 (um título Mundial e dois Europeuss), a Espanha aposta num adolescente: Lamine Yamal (que completará 18 anos no dia 13 de julho). O Bola de Ouro 2024, Rodri, é outro nome que poderá ajudar La Roja a sonhar com o segundo título mundial.

Yamal já é a estrela tanto do Barcelona como da ‘La Roja’ e um dos responsáveis pelo título no Euro2024.

O técnico Luis de la Fuente também conta com uma equipa muito jovem e, entre os convocados para a fase final da Liga das Nações da UEFA (perdeu a final para Porgtugal), apenas três jogadores tinham mais de 30 anos (o guarda-redes Álex Remiro, o médio Isco e o avançado Álvaro Morata).

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França une força e talento

A França é a seleção mais regular dos últimos anos, com um título mundial (2018) e uma final (2022) e a presença assídua nas meias-finais dos grandes torneios desde que Didier Deschamps chegou ao comando da equipa (2012).

O estilo do treinador (que anunciou a sua saída após o Campeonato do Mundo) sempre se baseou na força física, mas também com muito talento no ataque.

Poucas seleções têm o poderio ofensivo dos ‘Bleus’: Kylian Mbappé, Ousmane Dembélé e os jovens Désiré Doué, Bradley Barcola e Rayan Cherki, apesar da falta de um organizador no meio-campo que conecte todas as linhas, como foram no passado Michel Platini e Zinedine Zidane.

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Alemanha rejuvenescida tarda em engrenar

Sem um grande título desde o Mundial de 2014 (embora tenha vencido a Taça das Confederações, três anos depois), a Alemanha iniciou um processo de renovação, começando pelo técnico da seleção, Julian Nagelsmann (37 anos), mas até agora não está a dar frutos que os adeptos da ‘mannschaft’ esperam.

Florian Wirtz e Jamal Musiala (ambos de 22 anos) têm a missão de liderar a uma ‘Mannschaft’ que tem vindo a acumular decepções, como a eliminação nos quartos de final do Euro2024 ou a derrota para Portugal na meia-final da Liga das Nações, ambas em casa, sem esquecer das quedas na primeira fase nos Mundiais de 2018 e 2022, algo que a seleção tetracampeã nunca tinha experimentado antes.

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Inglaterra muda de método

O país onde nasceu o futebol confiou ao alemão Thomas Tuchel a tarefa de tirar o melhor daquela que é, seguramente, a melhor geração de jogadores ingleses para finalmente somar um título à conquista do Mundial de 1966.

Jude Bellingham, Trent Alexander-Arnold, Declan Rice, Cole Palmer, Phil Foden, Bukayo Saka, Kobbie Mainoo… poucas seleções reúnem tanto talento, sem esquecer dos golos de Harry Kane.

Mas o técnico Gareth Southgate, antecessor de Tuchel, não conseguiu dar um título à Inglaterra em oito anos (2016-2024), apesar de ter disputado as finais dos dois últimos europeus e de ter estado na meia-final o Mundial de 2018.

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