Portugal continua a somar por vitórias a sua participação no Campeonato do Mundo de andebol de sub-21, superando hoje em Sosnowiec, nos quartos de final, o Egito, derrotado por 30-26, após empate ao intervalo, 13-13.
O jogo de hoje tem um especial sabor de ‘vingança’, já que foram os africanos do norte que travaram a seleção lusa em 2019, no Mundial disputado em Espanha, na disputa pela medalha de bronze.
Antes, Portugal já tinha estado nas meias-finais de um Campeonato do Mundo de sub-21, conquistando então, na Argentina, o bronze, melhor resultado até ao momento.
A geração atual parece ainda mais forte e no torneio a decorrer na Polónia leva já seis vitórias, muito delas categóricas. Nas meias-finais, já na sexta-feira, os jovens lusos jogarão contra a Eslovénia ou as Ilhas Faroe, que ainda hoje vão discutir a presença no quarteto final.
Hoje, o Egito não desiludiu e deu muito trabalho aos portugueses, mas não conseguiu embalar para uma vantagem que lhe desse sinais de poder vencer o jogo, quebrando mesmo bastante na parte final.
Nos primeiros cinco minutos, as duas equipas protagonizaram exatamente as mesmas ações – um golo para cada lado, um ataque perdido de parte a parte e a primeira defesa dos guarda-redes, a dar o mote para um jogo equilibrado e de grande qualidade.
Ambas as equipas marcaram golos vistosos, a par de uma forte agressividade defensiva assinalável, com Diogo Rêma e Youssef Salama brilhantes nas balizas.
Aos 15 minutos Portugal conseguiu finalmente dois golos de vantagem (7-5), com o quarto tento de Tomás Teixeira, então com 100% de eficácia.
Diogo Rêma negou por duas vezes a possibilidade de empate ao Egito e Portugal aproveitou para chegar aos 10-7, primeira diferença de três golos no marcador.
Aos 26 minutos, Carlos Martingo pediu um desconto de tempo, com o marcador em 12-10. A paragem beneficiou o Egito, que empatou o jogo, 12-12, numa altura em que os lusos já não marcavam há quatro minutos. Ao intervalo, empate a 13-13.
Depois do descanso, Tomás Teixeira fez os dois primeiros golos lusos no segundo tempo (15-14), no regresso ao comando.
Os portugueses continuaram bastante competentes e Tomás Teixeira, de novo, aumentou para os três golos à maior (18-15).
Os egípcios melhoraram no plano ofensivo e o jogo assumiu uma toada de golo cá golo lá até que, à entrada dos quinze minutos finais, Diogo Rêma brilhou nas defesas e ajudou Portugal a alcançar quatro golos de vantagem (23-19).
Do outro lado, Youssef Salama era o elemento mais em destaque, mas sem que o Egito lograsse encurtar a distância, até ao 30-26 final, que selou a sexta vitória convincente dos lusos na Arena Sosnowiec.
