Yolanda Hopkins apurou-se para as meias finais do Ballito Pro presented by O’Neill, segunda etapa do Challenger Series 2025-2026 (CS 2025-2026), circuito de qualificação para o Championship Tour (CT 2026). Francisca Veselko termina na 5.ª posição, Teresa Bonvalot em nono.
“Yo” bateu Talia Swindal nos quartos de final da paragem sul-africana do CS. A surfista algarvia, 27 anos, obteve 10,40 pontos (6,00+4,40) contra os 9,17 da norte-americana de 19 anos, 5.ª classificada no Ballito Pro, na África do Sul.
“Foi difícil posicionarmo-nos e saber quais é que seriam as melhores ondas para apanhar. Sabia que era isso que tinha que enfrentar, sabia que seria duro e estou muito contente com o que fiz”, referiu, aos microfones da WSL, Yolanda Hopkins, número 4.ª do ranking provisório do Challenger Series, em igualdade pontual com a francesa Tya Zebrowski, já fora do evento.
“Vamos para as finais”, exclamou, em português, Hopkins ao igualar o melhor registo alcançado no ano passado, no Saquarema Pro, Rio de Janeiro, etapa brasileira do circuito que, este ano, garante sete vagas femininas (10 masculinas) para o World Tour 2026, prova de elite da Liga Mundial de Surf.
Hopkins defrontará, na meia-final, a brasileira Laura Raupp, surfista que eliminou Francisca Veselko nos quartos de final. A portuguesa de 22 anos mantém, à condição, ainda a número 1 do ranking CS.
No duelo falado em português em Willard Beach, KwaZulu, Natal, Veselko (7,30 pontos) foi obrigada a mudar de prancha (quilhas partidas numa rocha) a sete minutos do fim do heat frente a Raupp (10,60), 19 anos, sexta da hierarquia.
Teresa Bonvalot terminou em nono na paragem sul-africana e iguala o melhor registo em Ballito, alcançado em 2022 (foi 17.ª nos últimos dois anos). Está provisoriamente na 5.ª posição. Foi eliminada por Nadia Erostarbe (7.ª), basca que enfrenta Sally Fitzgibbons (2.ª), surfista de elite que luta pela requalificação para o CT.
A 56.ª edição do Ballito Pro é a segunda de sete etapas da temporada do circuito de acesso à elite da Liga Mundial de Surf (WSL). A competição que dá acesso ao World Tour passa ainda por Huntington Beach, Estados Unidos da América, Ericeira, Portugal, Saquarema, Brasil, Pipeline, Havai e Newcastle, na Austrália, exato local onde se iniciou a temporada.