O choque que se apoderou do mundo do futebol, após o desaparecimento de Diogo Jota e do irmão André Silva, vítimas de um acidente de viação em Espanha, mantém-se.
Diogo Dalot, que era colega de seleção do avançado, reconheceu que continua a ser difícil falar desse assunto.
“É difícil falar sobre isto, mas foi uma semana dura para mim e para cada colega de equipa que jogou com ele. Não consigo imaginar o que a família está a passar. Eu tive a oportunidade de vê-los e é apenas duro. Não acho que haja palavras para descrever quando uma tragédia assim acontece. Simplesmente atinge-te. Senti que toda a gente, todo o mundo, sentiu-a, mesmo quem não o conhecia pessoalmente. É apenas uma tragédia. Sempre que entro em campo, vejo com camisolas com o seu nome e penso que ele será lembrado para sempre. Penso que ele o merece, porque era um grande homem e um grande colega de equipa”, referiu em declarações à imprensa inglesa.
“Era alguém que podias dizer que era um exemplo para mim, porque eu gosto sempre de ver o comportamento de um jogador quando joga ou não. Ele era sempre aquele tipo que pensava e colocava a equipa primeiro, por isso, irei sempre lembrar-me dele assim e espero que esteja em paz e a descansar onde estiver. Ele podia ter jogado por qualquer equipa. Em termos pessoais, eu não olho para a camisola que ele representa. Obviamente que joguei vários anos com ele na Seleção Nacional e passei algum tempo com ele lá, penso que cria conexões, algumas memórias e é isso que quero manter, as memórias boas, é assim que me quero lembrar dele”, destacou.