A Supertaça Europeia entre o Paris Saint-Germain e o Tottenham serviu para a UEFA enviar uma mensagem a Israel, embora sem referir-se ao país, na sequência dos muitos bombardeamentos e mortes de civis em Gaza.
Antes de a bola rolar no renovado Estádio Friuli, em Udine, o organismo que rege o futebol europeu exibiu uma tarja enorme no relvado, com a seguinte inscrição: “Parem de matar crianças, parem de matar civis”.
A faixa foi colocada junto à zona dos bancos, em primeiro plano. Várias crianças, incluindo duas refugiadas de Gaza, Tala e Mohamed, que fizeram parte da cerimónia de entrega de prémios, seguravam a tarja à entrada dos jogadores das duas equipas no relvado.
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A posição da UEFA surge após as várias críticas que recebeu por ter noticiado a morte do antigo futebolista palestiniano Suleiman Al-Obeid, conhecido por Pelé da Palestina. Numa publicação nas redes sociais, a UEFA lamentou a morte do ex-futebolista, causada por um ataque israelita, mas sem nunca se referir a forma como morreu e quem o matou.
Várias figuras questionaram a UEFA, em resposta à publicação, entre eles Mohamed Salah, futebolista egípcio e uma das estrelas do futebol mundial. “Podem dizer-nos como morreu, onde e porquê?”, questionou Salah, jogador do Liverpool.
Curiosamente, daqui a sensivelmente dois meses (14 de outubro) será jogado no mesmo palco da final da Supertaça Europeia (Bluenergy Stadium, em Údine, norte de Itália) um de qualificação para o Mundial 2026 entre Itália e Israel.
A Supertaça da Europa foi ganha pelo campeão europeu PSG nas grandes penalidades diante do Tottenham, vencedor da Liga Europa, depois de um 2-2 no tempo regulamentar.
