Ian Cathro esteve presente na conferência de imprensa de antevisão ao jogo entre o Estoril e o Vitória de Guimarães. O duelo da segunda jornada da I Liga está agendado para as 18 horas deste sábado, no Estádio D. Afonso Henriques.
“Podemos ter um bom jogo porque de certeza que no campo vai haver bons jogadores que têm a atitude e a ambição para jogar bem, jogar para ganhar e querer dominar o jogo. Isto pode-nos dar um bom jogo de futebol, o que é bom para todos”, começou por dizer.
O treinador dos canarinhos assegurou que a equipa está “ferida” com o empate frente ao Estrela, tal como o Vitória está com a derrota contra o FC Porto. De seguida, garantiu que o Estoril procura melhor a cada jogo e que as duas equipas vão à procura de alcançar o primeiro triunfo.
“Não trabalhamos sobre as emoções, trabalhamos sobre o jogo, a parte mais importante é a fase em que estamos. Vamos tentar melhorar todos os dias e todos os jogos. Vamos fazer jogos muito completos e vamos fazer jogos não tão completos. Temos de procurar ser muito honestos e fazer uma boa análise sobre o que fizemos em campo para ver onde é que podemos e temos que melhorar. Esse sentimento que tu levas de um jogo para o outro, talvez indique mais intensidade, agressividade, ou mais foco nisto ou naquilo.”, disse.
Quando questionado sobre os pontos fortes do Vitória de Guimarães, Ian Cathro elogiou a qualidade da equipa e o “meio-campo fantástico, muita verticalidade e aceleradores no ataque”.
Em relação ao ambiente no D.Afonso Henriques, o técnico não se mostrou preocupado com a intensidade dos adeptos adversários.
“Gosto muito do ambiente [do D. Afonso Henriques]. Só tenho coisas boas para dizer sobre o clube. Tudo isso é muito fixe mas, tenho que dizer, também, que já estive noutros sítios… 20 mil não fazem barulho. [Com] 50, 60, 70 mil é mais difícil.”
Para além disso, o treinador escocês admite que a equipa canarinha pode ter ganho um pouco de respeito, até pela mentalidade vencedora.
“Talvez já tenhamos ganho algum respeito aqui porque pelo menos sinto que as pessoas veem o Estoril um bocadinho diferente e pelo menos pensam que sabem jogar um bocadinho mas esse saber jogar um bocadinho vale muito pouco para nós”, referiu.