O Vitória de Guimarães vai defrontar o Estoril, a partir das 18 horas deste sábado, no jogo da segunda jornada da I Liga. Esta será a estreia de Luís Pinto na casa dos vimaranenses, após a deslocação ao Dragão.
Luís Pinto fez a antevisão à partida e refletiu sobre o que é preciso fazer de diferente em relação à derrota sofrida como O FC Porto. Para além disso, revelou as suas expectativas em relação à sua estreia no D. Afonso Henriques, bem como o mercado de transferências.
O que terá de fazer de diferente o Vitória de Guimarães: “Temos de conseguir ter aquilo que falei na semana passada, meter a identidade do clube dentro do campo. Temos de olhar para uma parte do jogo em que sejamos mais capazes nos duelos individuais, simplificar as nossas ações defensivas, ser mais agressivos e vivos em todos os pormenores do jogo. Essa é a primeira parte que temos de aprender do último jogo e melhorar. Temos de ser capazes de contrariar o bom momento de organização ofensiva que o nosso adversário tem. Quando tivermos bola temos de ter organização e ser pragmáticos no ataque à baliza”.
Treinaram a agressividade: “É claro que esteve presente na nossa preparação, queremos estar mais ligados ao jogo porque do ponto de vista da organização tivemos coisas interessantes. Falamos dos duelos, das corridas, do momento de atacar a baliza adversária, mudar a nossa atitude para sermos mais agressivos e pragmáticos”.
Estreia no D. Afonso Henriques: “Essa é uma parte interessante do jogo, porque tem um significado grande estrear-me aqui, diante dos nossos adeptos. Queremos ser capazes de dentro para fora de contribuir para um bom ambiente no nosso estádio. Queremos utilizar esse ambiente a nosso favor, a responsabilidade de tornar esse ambiente positivo é nossa. É um momento marcante fazer o primeiro jogo em casa”.
Saída de Borevkovic e mudança no sistema tático: “Quanto à questão do Toni, o que vocês sabem é o que é a realidade. Ele não treinou, não estará para o jogo. Temos de olhar para dento e encontrar as nossas soluções. Temos de criar o onze mais competitivo para entrarmos em campo com o objetivo de vencer, tem de ser essa a nossa forma de estar sempre”.
Análise ao adversário: “A organização ofensiva, é uma equipa que já tem um conhecimento grande das dinâmicas, tem bons executantes, boa qualidade individual que é colocada ao serviço do coletivo. O Estoril vai obrigar-nos a estar concentrados e rigorosos defensivamente e ofensivamente. A parte ofensiva é a que mais destaco do Estoril”.
Espera saídas no plantel: “Não querendo ser evasivo nas minhas respostas, o que posso dizer é que não tenho uma varinha mágica para poder adivinhar o futuro. Uma coisa tenho. Tenho confiança no que está a ser feito pela Direção e no caminho que está a ser seguido. É desafiante este mês, é desafiante começar o campeonato com o mercado aberto. Temos de ter a noção de que acima de tudo está o Vitória e o querer representar o Vitória.
Estratégia híbrida do Vitória de Guimarães é para manter: “Um dos jogadores, o Vando, tanto defendeu como extremo à frente, como na linha de trás. O Vando tem um perfil que nos irá ajudar bastante, não tenho melhores dúvidas. Tem características que pode fazer com que seja utilizado em mais do que uma posição, mas está ainda a aprender processos. Vamos querer sempre olhar para o jogo, respeitar mais o que é nosso, mas se houver necessidade de um ajuste estratégico queremos ter possibilidade de o fazer. Acreditamos que essas nuances podem ser importantes para nós, que nos podem aproximar de ser mais competentes.”