Viktor Gyökeres voltou a abordar a forma como saiu do Sporting. O avançado sueco foi vendido pelos Leões ao Arsenal por 65,7 milhões de euros, numa transferência que durou meses. Gyökeres falhou o regresso do Sporting aos trabalhos e recusou regressar ao clube, até que a transferência fosse concretizada.
Esta terça-feira, falou aos jornalistas que estão no estágio da seleção sueca, que prepara os compromissos de apuramento para o Mundial2026.
“Foi difícil [a transferência]. Esperámos mais tempo do que esperávamos, mas foi bom ter ficado resolvido em tempo útil e ter participado na pré-época. Claro que foi triste [a forma como saiu], mas não havia nada que pudesse ter feito de forma diferente. Foi assim desta vez, às vezes pode acontecer na vida. Claro que poderia ter tido um desfecho melhor, mas não era algo que eu pudesse controlar”, comentou o avançado de 27 anos.
Gyökeres recusou-se a dar explicações sobre os motivos para não regressar ao trabalho no Sporting. O sueco disse que “estava em negociações e as férias foram prolongadas por essa razão.”
“Não quero entrar em detalhes sobre o motivo pelo qual não voltei […] Há muitas pessoas por aí que pensam muito sobre coisas que não conhecem. Cabe a cada um ter uma opinião, mas a é impossível agradar a todos ao mesmo tempo. Não sinto que tenha de provar nada para as pessoas que não fazem ideia de como as coisas realmente são. Não quero concentrar-me nisso”, disse, de pronto, antes de abordar as críticas pela forma como geriu a transferência, juntamente com o seu agente.
A terminar, Gyökeres diss que recebeu “uma mensagem de texto” de Frederico Varandas, presidente do Sporting.
“Mas isso é normal no futebol, estavam a pensar no que seria melhor para eles e lidam com essas questões para o bem do Sporting. E eu entendo isso perfeitamente”, terminou.
