Diretor técnico da Vuelta sobre os protestos contra a Israel-Premier Tech: “Só há uma solução e todos sabemos qual é”

Kiko Garcia, diretor técnico da Vuelta, reagiu aos protestos pró-Palestina e contra a participação da Israel-Premier Tech, garantindo que a própria equipa deveria perceber que não contribuiu para a “segurança de todos”.

“Vamos tentar, todos juntos, forçar que as pessoas entendam que a situação não é fácil e que, juntos, possamos encontrar uma solução. Para mim, só há uma e todos sabemos qual é, que seria a própria equipa Israel perceber que estar aqui não facilita a segurança de todos os outros.”

Recorde-se que a 11.ª etapa foi interrompida e terminou sem vencedor devido aos protestos, que foram uma constante ao longo da prova.

A três quilómetros da meta foram contabilizados os tempos, sendo que essa foi a solução encontrada em conjunto com as equipas.

Em relação à segurança na Vuelta, o diretor técnico garantiu que a organização procura que os adeptos possam desfrutar da etapa nas melhores condições de segurança.

“Vimos o que aconteceu na primeira passagem pela meta, que a situação estava fora de controlo, e decidimos utilizar a segurança dos três quilómetros, sem eliminar nenhuma parte da etapa e simplesmente cancelar a linha de chegada, porque já não mudaria nada na etapa”, disse.

Por fim, Kiko Garcia não esconde que os protestos existem desde o começo da etapa e que a equipa israelita tem recebido uma proteção “especial”.

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