Diretor da Vuelta e os protestos “A Vuelta não vai parar”

Javier Guillén, diretor da Vuelta, garante que a corrida não vai ser interrompida apesar dos protestos em favor da Palestina que têm sido habituais nas últimas etapas e condicionaram dois finais de etapa.

“Antes de mais, tenho que dizer que a Vuelta não vai parar e amanhã sairá a etapa. O nosso propósito é levar a corrida até Madrid”, afirmou em conferência de imprensa que teve lugar em Mos.

O dirigente não escondeu o desagrado depois de ver mais uma vez um final de etapa ter sido condicionado. “Queremos expressar todo o nosso repúdio ao que vivemos hoje. A etapa teve vencedor e os tempos foram tomados, mas não se pode cortar etapas nem bloquear o passo dos ciclistas. É ilegal, e é ilegal tanto pelo Código Penal como pela Lei do Desporto”, atirou.

Guillén reconhece a importância do conflito que marca a atualidade e que decorre no médio oriente, mas defendeu a necessidade de se zelar pela integridade da prova. “Entendemos que cada um queira usar a plataforma da Vuelta para transmitir a sua mensagem, neste caso pró-Palestina. É terrível o que está a acontecer e todos queremos a paz. Mas também queremos defender o nosso desporto, a nossa corrida, e por isso continuamos a trabalhar”, atirou.

A 17.ª etapa prossegue na quarta-feira com a ligação entre Barco de Valdeorras e Alto de El Morredero.

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