Liliana Cá e Irina Rodrigues não foram além da qualificação do lançamento do disco nos Mundiais de atletismo Tóquio 2025. As lançadoras portuguesas não garantiram a presença na final.
Liliana Cá terminou na 15.ª posição com 59,79 metros, ao passo que Irina Rodrigues ficou-se pelo 20.º posto com 59,23. OS resultados não se aproximaram dos 62,02 metros de Kristin Pudenz, que ocupou a última vaga para a final.
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“Não vou dizer que eu estou triste, porque foi uma época muito longa e nós estávamos, praticamente, a arrastar-nos para poder chegar aqui e fazer uma boa marca, que não aconteceu”, afirmou Liliana Cá, que foi bronze nos Europeus de Roma 2024.
A lançadora do Sporting voltou a vacilar em Tóquio, à semelhança do que aconteceu há quatro anos com o quinto lugar na final dos Jogos Olímpicos. “Parece que as más memórias em Tóquio me perseguem, apesar de eu gostar do país.”
“Por acaso, acho que estou a valer uma boa marca, só que temos dias ‘sim’, dias ‘não’ e hoje foi um dia [desses]. Senti que eu não entrei em competição em nenhum momento, o aquecimento também não foi dos melhores, mas enfim”, finalizou.
Por sua vez, ainda não foi desta que Irina Rodrigues conseguiu marcar presença em finais em Mundiais, não escondendo alguma tristeza.
“Sentia que podia ter lançado 60 metros e não lancei. É isso que me deixa um bocadinho triste, mas é mesmo só isso, porque eu estive seis meses sem saber se ia lançar ou não, por causa da minha rotura do lábrum da anca. Por isso, estar aqui e lançar sem dores, acho que é uma participação honrosa e da qual tenho de estar orgulhosa”, referiu.
Contudo, Irina Rodrigues admite estar orgulhosa por ter conseguido a sua melhor marca em Mundiais, mesmo conciliando o trabalho de médica e os treinos.
“Já sabem a minha logística, tenho de trabalhar, tenho de treinar e acho que consegui estar aqui e consegui a minha melhor marca em Campeonatos do Mundo. Fica só o amargo de boca de sentir que podia ter sido melhor”, disse.
