Benfica tira ‘coelho da cartola’ na segunda parte e assegura triunfo robusto em Guimarães

O Benfica venceu, este sábado, o V. Guimarães por 3-0, no D. Afonso Henriques e somou o terceiro triunfo consecutivo.

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Ainda não foi desta que o Vitória Sport Clube desfeiteou o Benfica. O jejum durava há 31 jogos, desde a final da Taça de Portugal de 2013, e voltou a prolongar-se após o duelo em Guimarães.

A equipa de José Mourinho somou a terceira vitória consecutiva, já o conjunto de Luís Pinto averbou o segundo desaire na I Liga que se juntou ao jogo sem pontuar em Famalicão.

Foi necessário esperar 48 minutos para se ver a primeira oportunidade digna desse nome, no embate entre águias e vimaranenses. A primeira parte foi intensa, com muitos duelos, mas com os dois conjuntos com muita dificuldade em chegar ao último terço, com a meia distância a ser quase sempre a única estratégia para superar a defensiva adversária.

Face à ausência de Dedic, por lesão, Mourinho apostou em Fredrik Aursnes como lateral direito, com Tomás Araújo a fazer dupla com Otamendi no centro da defesa. Prestianni manteve o lugar no onze, e Sudakov e Lukebakio no apoio a Pavlidis.

Luís Pinto atacou o jogo sem ponta de lança. Cedo a equipa da casa tentou condicionar a saída de bola da equipa de Mourinho e foram mesmos os vimaranenses os primeiros a aproximarem-se da baliza adversária. Camara obrigou Trubin (8m) a uma defesa por instinto, após uma solicitação de Telmo Arcanjo. O lance foi invalidado por fora de jogo.

Os vitorianos exibiam uma boa dinâmica, com uma circulação segura e Diogo Sousa (10m) testou novamente a atenção de Trubin, no entanto, o remate não causou quaisquer problemas ao guardião ucraniano.

Os visitantes demoraram alguns minutos a assentar o seu jogo, e perante o bloco compacto do adversário, a defender em 4-4-2, a meia distância era uma estratégia para furar.

Richard Ríos e Aursnes ensaiaram tentativas, mas só aos 33 minutos o Benfica conseguiu construir um lance digno de registo: Prestianni atirou à figura de castigo, após uma boa triangulação. Um minuto volvido, o Benfica voltou a ativar o lado esquerdo, com Sudakov a disparar à malha lateral após combinação com o argentino.

Na segunda parte apareceu Mourinho: O técnico luso lançou Leandro Barreiro e Schjelderup para o segundo tempo e os encarnados criaram em quatro minutos o que não tinham conseguido nos primeiros 45 minutos: uma verdadeira situação de golo. Castillo negou o golo do Benfica, após cabeceamento de Barreiro, na recarga o cruzamento de Pavlidis foi para ninguém.

Era a partir da direita que os lisboetas começavam a fazer a diferença. Lukebakio cruzou para o cabeceamento de Richard Ríos, de cima para baixo, como mandam as regras. Aos 53, o extremo disparou um livre, que obrigou Castillo a estirar-se para evitar o golo.

Na sequência do lance, o Benfica inaugurou o marcador. Tomás Araújo cabeceou para o fundo da baliza. O cruzamento é do avançado belga e o central encarnado fez o primeiro da partida.

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As mudanças de Mourinho tiveram um enorme impacto na dinâmica da equipa, com Enzo Barrenechea na pressão e a ativação do lado direito com Lukebakio e na esquerda a aparecer Schjelderup como protagonista.

Estava com a ‘corda toda’ o Benfica e Samuel Dahl fez o 2-0 à passagem do minuto 63. Jogada pelo lado direito, a bola é colocada na área, sobra para Dahl que dispara um pontapé indefensável.

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Aos 55 minutos, esfumou-se em definitivo a capacidade de recuperação do Vitória. Entrada Fábio Blanco sobre Barreiro – outro dos homens lançados no segundo tempo, e o Benfica passou a jogar em superioridade numérica.

O lado esquerdo encarnado, com Dahl e Schelderup, voltou a causar estragos. O norueguês cruzou tenso e Barreiro cabeceou ‘ao boneco’, contra o guardião do Vitória.

As águias voltaram a ficar perto do terceiro do jogo à passagem do minuto 84. Schjelderup deixou em Enzo Barrenechea que disparou em arco, com o guardião da casa a ter que se aplicar para evitar o golo.

Mas o Benfica iria mesmo dilatar a vantagem, com João Rego a ser lançado em jogo para fixar o resultado final. Schelderup deixou para um primeiro remate de Barrenechea, Castillo defendeu para a frente e João Rego atirou para o terceiro do jogo (88m).

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Terceiro triunfo consecutivo para o Benfica, o Vitória averbou a primeira derrota em casa no D. Afonso Henriques em 25/26.

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